Com a economia fraca, veja como o capital de giro pode ajudar pequenas empresas!
Administrar bem uma reserva financeira garante a sobrevivência dos empreendimentos.
Em ritmo lento, empresários brasileiros começam a se recuperar da recessão econômica do país, mas seguem “pisando em ovos” quando se pensa em investimento. Um dos aliados para auxiliar micro, pequenas e médias empresas a sobreviverem e expandirem mesmo em tempos de crise é a gestão de capital de giro. Ter a clareza de como usar esse recurso hoje se tornou crucial para a saúde financeira da empresa.
Conforme o Chefe do Departamento de Clientes e Relacionamento Institucional do BNDES, Tiago Peroba, esse ambiente de incertezas exige que o capital de giro seja muito bem administrado, porque a tendência é que a empresa venda menos e permaneça mais tempo no estado que chama de “sufocamento”. “Quanto menor é a venda, mais o produto fica no estoque e maior é o prazo de pagamento que o empresário precisa conceder ao cliente. Tudo isso, aliado à pressão do fornecedor, que também não poderá conceder muitas condições, gera a necessidade de se ter mais dinheiro em caixa”, esclarece.
Foi na esteira desse processo que Elvécio Pinho dos Santos resolveu contratar o BNDES Giro. Proprietário do restaurante Trem de Minas, em São Paulo, o empresário sentiu que era hora de aumentar o fluxo de caixa para pagar os fornecedores e já garantir o 13º salário. “Como recebo muito em tickets, nem sempre o dinheiro entra na hora de quitar os compromissos. Foi por isso que decidi contratar o financiamento com antecedência”, explica.
Além de ficar satisfeito com as baixas taxas de mercado, Santos gostou da opção ao descobrir que não precisava dar garantia real para tomar o empréstimo, o que é regra na maior parte dos bancos comerciais. O fato de contar com a possibilidade de iniciar o processo online, ou seja, menos burocrático, também foi determinante para a tomada de decisão do empresário. “É bem possível que, após realinhar o fluxo de caixa, eu ainda tenha condições de investir na compra de uma nova máquina de lavar louças”, planeja. O equipamento faz toda a diferença na logística do restaurante.
Planejamento evita a armadilha das duplicatas
Apesar de o desemprego estar em alta no país – pesquisa divulgada pelo IBGE no fim de agosto apontou 12,9 milhões de brasileiros à procura de trabalho –, os negócios de pequeno porte respondem por metade dos empregos com carteira assinada e por 27% do Produto Interno Bruto (PIB). Estudo publicado pelo Sebrae, aliás, indica que até 2022 o Brasil terá cerca de 17,7 milhões de pequenos negócios, crescimento que significa um milhão de novos empreendimentos por ano. O cenário animador, entretanto, exige atenção. Isso porque até um terço das empresas novas no país quebra nos dois primeiros anos. A escassez de crédito para capital de giro está entre as razões do fechamento das companhias, conforme pesquisa lançada em 2016 pela FGV em parceria com o Sebrae.
É por isso que o controle financeiro, aliado ao respaldo de “bom pagador” (construído junto aos fornecedores), configura a dobradinha ideal para a sobrevivência do empreendimento. “Se você não tem controle sobre o que entra e sai do caixa, não tem tempo para se preparar e contratar um capital de longo prazo (com menos juros). E o que acontece? O empresário, no desespero, opta pelo recurso de curto prazo e cai na armadilha das duplicatas. É isso que ele precisa evitar”, afirma o chefe do departamento de clientes e relacionamento institucional do BNDES, Tiago Peroba.
Sobre o BNDES Giro
O BNDES Giro apresenta taxas interessantes de mercado, carência de até dois anos e até 60 meses para pagar. Diferentemente de outros financiamentos, não exige destinação específica para o uso dos recursos, nem que o empreendedor esteja ligado a um grande projeto de investimento. O crédito pode ser utilizado para quitar despesas operacionais, concedendo, assim, uma margem de segurança à rotina financeira do empresário.
Ficou interessado? Pequenos e médios empresários podem enviar uma solicitação online pelo Canal do Desenvolvedor MPME. Após preencher o cadastro, o empreendedor recebe uma orientação específica sobre as linhas de financiamento mais adequadas para o tipo de negócio e a lista de bancos, agências de fomento e cooperativas que concedem apoio para a operação. Aí é avaliar qual agente de banco oferece a proposta que vai ao encontro do perfil do negócio e bater o martelo. Quer saber mais?Clique aqui e veja como é fácil encaminhar o seu pedido.
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